A palavra “competência” está associada à qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver determinado assunto ou realizar determinada tarefa. Investir em competências profissionais tem se tornado uma prática cada vez mais frequente.
Na prática, a competência diz respeito à aptidão, habilidade e capacidade de resolver problemas.
A competência pressupõe uma ação que agrega valor diante de novas situações.
A competência profissional remete à ideia de capacidade, soma de conhecimentos ou habilidades.
Dessa forma, espera-se que o profissional dotado de competências encontre mais facilidade para se colocar no mercado de trabalho.
Um dos significados atribuídos à competência diz respeito à aptidão profissional que as empresas desejam em seus colaboradores.
Esse tipo de competência é voltado para o atendimento das necessidades empresariais, especialmente as de caráter urgente e imediato.
Em geral, quem apresenta essas competências consegue emprego com mais rapidez e facilidade.
Competências exigidas no mercado de trabalho
Com a elevada competitividade do mercado, não basta apenas dominar a parte técnica exigida para ocupar determinado cargo em uma empresa.
É necessário que o profissional também apresente algumas competências comportamentais consideradas essenciais para as empresas.
Conheça os comportamentos e atitudes apreciados no mercado e que estão cada vez mais valorizados pelas empresas:
- Buscar constantemente aperfeiçoamento, conhecimento e inovação;
- Mostrar-se disponível, ser prestativo e ajudar sempre que possível;
- Saber ouvir;
- Ser comprometido e saber trabalhar em equipe;
- Ser flexível;
- Ter uma boa gestão do tempo;
- Saber se comunicar de maneira clara e objetiva;
- Vender suas ideias e ter capacidade de persuasão;
- Evitar fofocas;
- Mostrar interesse em aprender e estar sempre aberto a mudanças.
Além disso, lembre-se sempre de manter o bom humor, pois com ele você é capaz de deixar o ambiente mais leve e fazer o trabalho fluir com mais facilidade.
Saiba valorizar suas competências e busque desenvolver os pontos nos quais você tem alguma dificuldade.
Dessa forma, você só tem a ganhar.
Exemplos de competências profissionais
Com o crescimento tão acirrado do mercado, cada vez mais as organizações têm buscado diferenciais competitivos para se destacarem perante a concorrência.
Essas empresas procuram profissionais bem preparados para lidar com as exigências do mercado de trabalho atual, e que sejam capazes de oferecer resultados acima da média do ambiente organizacional.
Nesse contexto, ter apenas um bom currículo e uma boa formação acadêmica não é suficiente.
Apesar desses aspectos serem muito importantes, é preciso que os profissionais também desenvolvam diversas habilidades comportamentais fundamentais para o mercado corporativo.
Liderança
A habilidade de liderança é, sem dúvida, uma das competências mais valorizadas e almejadas pelas empresas.
A capacidade de gerenciar, administrar e conduzir profissionais e equipes é fundamental para quem busca tornar-se bem-sucedido no trabalho.
Ser líder é uma tarefa que exige disciplina, compromisso, visão estratégica, entre outras características.
Um bom líder consegue inspirar e motivar a equipe a dar o seu melhor, seja por meio de seus exemplos ou ensinamentos.
Comunicação
A comunicação é outra importante competência que todo profissional precisa desenvolver, seja qual for sua área de atuação.
Uma boa comunicação é essencial para a execução de todas as tarefas, expressão clara e eficiente ao lidar com colegas e superiores e, principalmente, lidar de maneira satisfatória com os clientes — o maior foco de toda empresa.
Foco
O foco é essencial a todo profissional. Sem foco não é possível concluir demandas dentro do prazo, as atividades não são feitas de forma satisfatória e a produtividade tende a cair.
Negociação
Essa qualidade é indispensável para se tornar bem-sucedido no mercado de trabalho.
Muitas vezes, mesmo entre os membros de uma equipe, existem pontos de vista e percepções conflituosas, o que exige do profissional a capacidade de expressar suas ideias com clareza e conduzir a discussão para que um acordo possa ser alcançado.
Planejamento
O sucesso de qualquer ação ou plano é, indiscutivelmente, resultado de um planejamento bem realizado, que tem a capacidade de mapear todas as etapas da realização da tarefa e pontos que podem se tornar um problema.
Cabe ao profissional moderno definir quais são as prioridades e necessidade de recursos para que o objetivo proposto possa ser alcançado.
Organização
Diferente daquele profissional retratado por Charles Chaplin no filme “Tempos Modernos”, hoje é exigido que o colaborador consiga realizar diversas tarefas, que muitas vezes envolvem diferentes áreas e ações.
Lidar com todas elas de forma, praticamente, simultânea é uma realidade para o profissional moderno. Por isso, a capacidade de se organizar é fundamental para alcançar o sucesso.
Visão sistêmica
Como foi explicado no último tópico, o profissional moderno não pode se fechar em sua baia e realizar apenas o que lhe for passado de forma automática e sem um tratamento intelectual ao que chega a sua mesa.
Isso faz com que seja indispensável que o colaborador possua uma visão sistêmica de todo negócio, entendendo como suas atividades e ações irão influenciar as outras partes da empresa.
Proatividade
Os últimos pontos deixaram claro que não há espaço no mercado de trabalho para o profissional reativo, por isso, a proatividade é essencial.
É preciso que o colaborador tenha capacidade de tomar decisões por conta própria, desenvolver suas ideia e criar soluções para problemas que ainda não estouraram.
Relacionamento Interpessoal
Lidamos com pessoas o tempo todo, seja no trabalho, em casa ou no ambiente social. Por isso, saber se relacionar com o próximo é extremamente importante.
O relacionamento interpessoal é imprescindível dentro do ambiente de trabalho, isso porque o sucesso de uma empresa é feito pela da junção de todos os profissionais, cada um com seu talento específico. Portanto, para se destacar no mercado, aprenda a trabalhar em equipe.
Criatividade
A criatividade é um diferencial vantajoso para muitos trabalhadores. Isso porque as empresas procuram profissionais que “pensam fora da caixa”, que fazem mais e melhor do que estão habituados.
A criatividade é importante para entregar novas soluções, executar suas tarefas de forma diferente e para sempre renovar suas atividades diárias através das competências profissionais.
Flexibilidade
Esta é uma importante característica, que destaca muitos profissionais do restante da equipe.
A flexibilidade deve ser desenvolvida diariamente, uma vez que existem muitas situações de desafio, pressão e conflitos em que ser flexível pode fazer toda a diferença.
Integridade
É a capacidade do indivíduo em ser ético, íntegro, justo, imparcial e possuir boa conduta.
As pessoas íntegras sabem se relacionar bem com os outros, isso por reconhecerem que cada um tem sua personalidade e por respeitarem a todos. Além disso, essas pessoas são confiáveis e responsáveis.
Coerência
É o alinhamento do que o indivíduo pensa, fala e faz. É ser autêntico e sincero para consigo e com os outros.
Pessoas correntes não têm opiniões fracas e nem demonstram falsidade, pois fazem exatamente aquilo que falam e acreditam, passando credibilidade com quem convivem.
Autoconfiança
É a forma como o indivíduo percebe a si mesmo, o valor e respeito que dá a si mesmo.
Significa acreditar no próprio potencial e capacidade de realização, de alcançar metas e objetivos, de mudar e transformar a sua realidade, de se tornar quem deseja ser.
Capacidade analítica e estratégica
Para tomar decisões assertivas, desenvolver planos de ações efetivos e estratégias de resultados, é indispensável que o profissional possua capacidade analítica bastante desenvolvida.
Importância das competências profissionais
A competência e de suma importância em qualquer esfera da nossa vida. Muitas pessoas possuem grande conhecimento técnico e prático de suas atividades.
Mas por qualquer razão possuem dificuldades em agir, para colocar em prática suas idéias.
É como diz a frase do Lair Ribeiro. Competência é agir e possuir atitude na realização das nossas tarefas.
Não podemos ficar somente nas teorias, temos que ir à campo e fazer acontecer.
Isso implica na nossa vida pessoal e profissional.
Joselice Pinto comenta que: O conceito de competência não é novo no mundo do trabalho.
Há muito chamamos o bom profissional de “competente”.
A emergência da noção de competência no mundo das empresas está ligada ao movimento rumo à flexibilização, à precariedade do trabalho e ao enfraquecimento das escalas de qualificação e, consequentemente, do aumento das exigências profissionais.
Hoje o capital humano é considerado um diferencial competitivo para qualquer empresa que pretenda vencer, ou mesmo sobreviver, num mundo globalizado.
Alguns autores, como Perrenoud, consideram também a competência um mecanismo político de extrema importância, porque, embora sem garantir a solidariedade e o altruísmo, e menos ainda a liberdade, a igualdade e a fraternidade, a instrução é condição necessária da democracia e da capacidade de construir uma ordem negociada, quando a sociedade é rompida por crises.
Um autor que define competência de uma forma mais estratégica é Scott B. Parry:
“Um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas, que afeta parte considerável da atividade de alguém, que se relaciona com o desempenho, que pode ser medido segundo padrões pré-estabelecidos, e que pode ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento”
O crescimento do interesse pelo tema é citado por Picarelli Filho, que atribui vários fatores:
- a) o crescimento do setor de serviços na economia, acompanhado por forte demanda por profissionais mais qualificados;
- b) a ascensão das empresas de conhecimento intensivo, principalmente em setores de alta tecnologia, como informática e biotecnologia, e serviços especializados, consultoria, desenvolvimento de software etc.
- c) a reestruturação de empresas, com o desmantelamento das estruturas hierárquicas rígidas e a implementação de sistemas mais flexíveis;
- d) a experiência acumulada com a implantação de sistemas de remuneração por habilidades em áreas operacionais;
- e) a oportunidade do conceito de competência outorgada por artigos de autores como CK. Prahalad e Garyttamel, que deram status estratégico ao tema, levando-o ao centro das preocupações das empresas.
Viemos nós de uma conjuntura social hierarquizante, em que a distância de classes vai muito além da economia, e essencialmente cultural através das competências profissionais.
Nossa realidade empresarial reflete este traço histórico e a modernização das relações de trabalho torna-se urgente.
A competência individual é um conceito complexo em si mesmo, que não se esgota numa lista de habilidades. Le Boter defende que o saber agir responsavelmente num contesto profissional vem ancorado por três eixos fundamentais:
Pessoa;
Competência;
Educação Experiência Profissional.
Fleury e Fleury definem competência da seguinte forma:
“Um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”.
Se a ação profissional supõe competências, o indivíduo deve esmerar-se na construção das mesmas:
- a) identificar e construir os recursos cognitivos, dentre os quais saberes;
- b) treinar sua mobilização em situações de exigências profissionais;
- c) inscrever o todo em uma postura reflexiva e profissionalizante que impulsiona o indivíduo a tornar-se condutor de sua formação.
Bernadette Vilhena, também faz os seus comentários: Ouve-se muito a palavra competência fala-se sobre ela nas conversas informais, na escola e nas empresas.
O sociólogo francês Philippe Zarifian define competência como sendo “o tomar iniciativa e o assumir responsabilidade”.
Já o especialista em aprendizagem nas empresas Karl-Erik Sveiby define competência como a capacidade que possuímos para agir, baseada em nossos conhecimentos teóricos e tácitos. Estes dois autores centram seus conceitos na ação.
Para mim, a definição mais didática é a encontrada em um artigo escrito pelos professores da USP Afonso Fleury e Maria Teresa Fleury, onde a competência é pensada como a intercessão entre conhecimento, habilidade e atitude.
Essas três dimensões precisam se “misturar” para que possamos dizer que somos competentes em determinada área.
Aprender sobre as três dimensões que compõem a competência é importante para que se consiga trabalhar na direção certa do desenvolvimento profissional e pessoal. Vale pensar em alguns pontos interessantes:
O conhecimento é o saber
Envolve a educação formal, saber o que, saber o porquê, saber para que e a capacidade de aprender;
A habilidade é o saber-fazer
São as experiências, o saber como, as técnicas, o conhecimento tácito e o modelo mental;
A atitude é o saber ser
Ou seja, ter determinação, responsabilidade, comprometimento, motivação e iniciativa.
Para consolidar a definição, darei um exemplo de competência a partir dessas três dimensões. Um determinado protético é muito solicitado pelos dentistas, pois é bastante competente na confecção de próteses dentárias.
Ele tem um saber acadêmico ótimo (conhecimento), sabe esculpir a prótese muito bem devido à sua precisão manual (habilidade) e entrega os pedidos rapidamente graças a sua capacidade de planejamento, organização e vontade de atender o cliente rapidamente (atitude).
Moral: Se algumas dessas dimensões estivessem em um nível muito inferior de desempenho talvez esse protético não fosse considerado tão competente.
O mercado de trabalho sempre buscou indivíduos competentes tecnicamente para ocuparem os postos de trabalho.
Com o passar do tempo e com as novas demandas surgidas a partir de modernos modelos de gestão, as empresas passaram a buscar indivíduos qualificados intelectual e tecnicamente, mas também competentes emocionalmente.
Isso quer dizer que as empresas valorizam o saber, o saber-fazer e o saber ser!
É comum a realização de processos seletivos tendo como foco as competências comportamentais como a comunicação, o planejamento, o relacionamento interpessoal, a autonomia, o autocontrole e a capacidade de resolução de conflitos.
A gestão por competências já é realidade em muitas empresas, sendo utilizada como um instrumento estratégico para atingir objetivos específicos.
Penso que você já é capaz de responder à pergunta inicial: qual a implicação das competências na vida profissional?
A proposta que trago hoje é um breve exercício de autoconhecimento. Diante desse contexto competitivo, volte o olhar para si e tente avaliar como está seu nível de empregabilidade – isto é, o quanto você é a atraente para o mundo do trabalho através das competências profissionais.
Quais as competências que você possui e quais as que precisa aprimorar? Faça uma lista de seus pontos fortes. Verifique quais são seus conhecimentos técnicos, suas habilidades e reflita sobre suas atitudes em relação às duas primeiras. Observe onde estes três pontos se cruzam e encontre sua competência.
Competências profissionais de RH
Estamos vivendo um momento, na história da humanidade, com inúmeros acontecimentos inovadores e simultâneos ao redor do mundo que causam um tremendo impacto na vida dos profissionais de qualquer nacionalidade e região.
Temos visto o aumento significativo de profissionais aventureiros, cruzando fronteiras em busca de melhores oportunidades devido às crises econômicas, às catástrofes, às guerrilhas ou simplesmente às novas possibilidades do mercado global.
O aumento do número de estrangeiros trabalhando no Brasil é surpreendente.
Este novo contexto empurra os profissionais para fora de sua “zona de conforto”, porque na realidade o risco está justamente em “acomodar” e achar que as coisas são como sempre foram e continuarão sendo através das competências profissionais.
Portanto, nos dias atuais, os profissionais precisam estar em constante movimento e desenvolvendo competências que garantam sua relevância profissional. Gostaria de destacar algumas competências que considero indispensáveis para o profissional deste tempo:
- Conhecimento tecnológico e de novas tendências – Com a avalanche de novos produtos que têm sido disponibilizados para tornar as empresas cada vez mais inovadoras e eficazes em seus serviços e produtos, é preciso estar literalmente “antenado” para conhecer e utilizar estas novas tecnologias.
- Aprendizado contínuo – A empregabilidade dependerá também desta capacidade de se atualizar constantemente e fazer uma gestão consciente do conhecimento.
- Na Era da Informação, o conhecimento tornou-se absolutamente acessível com inúmeros cursos e graduações online, inclusive com valores mais baixos.
- Além dos vários cursos gratuitos disponibilizados por instituições sérias, como o SEBRAE e a FVG.
- Não basta, por exemplo, ter experiência de vários anos como garçom, quando se pretende trabalhar em um restaurante que utiliza novas tecnologias na execução dos pedidos dos clientes.
- Relacionamento interpessoal – O ambiente corporativo é composto por pessoas com diferentes culturas familiares, regiões e, cada vez mais, estrangeiros compartilhando os mesmos projetos.
- Se não souber utilizar as ferramentas disponíveis, fatalmente perderá a vaga para outro profissional mais preparado através das competências profissionais.
Aprender é vital para a sobrevivência no mercado de trabalho através das competências profissionais.
É preciso analisar coerentemente quais são os desafios futuros na caminhada profissional para se antecipar no aprendizado, criando diferenciais competitivos através das competências profissionais.
Aprender novas línguas? Tecnologias? Pós-graduação? Agregar novas competências é fundamental!
A capacidade de se relacionar bem com as pessoas torna o clima organizacional agradável, cria sinergia na equipe e possibilita um ambiente de brainstorming e trocas saudáveis de ideias.
O bom relacionamento interpessoal é fruto de uma boa comunicação, postura profissional adequada, integridade, educação e respeito ao próximo.
Está diretamente relacionado à atitude pessoal no local de trabalho.
As estatísticas mostram que a maioria das pessoas é contratada por suas competências técnicas e demitida por suas competências comportamentais.
Desenvolvendo as competências profissionais
Existem competências, na escola, nos ambientes de trabalho, na mídia.
O conceito de competência também tem sido questionado por alguns autores que o relacionam com o modelo de qualificação que privilegia a especialização.
…O silêncio e a fragmentação das tarefas saem de cena para dar espaço à comunicação e à interatividade, onde o savoir-faire e o ambiente subjetivo do indivíduo entram em cena.
Aspectos antes desconsiderados, tais como os componentes cognitivos e os componentes sócio afetivos passam a ser valorizados na formação e no exercício do trabalhador.
Novos conhecimentos e habilidades são exigidos, visto que a otimização das atividades utiliza novas formas de organização do processo produtivo e novas tecnologias. (SIMIONATO, Margareth F.- Desmistificando Competências, paper, out/2003)
No entanto, a mudança do paradigma educacional baseado em um modelo pedagógico de dependência onde o currículo é visto como um fim, que tem por meta o acúmulo de saberes, que utiliza metodologias transmissivas e tem foco centrado no ensino, tem sido preocupação da escola.
Assim, o desenvolvimento de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) tem sido o caminho apontado por muitos, para a mudança deste paradigma.
Competências profissionais e organizacionais
As competências organizacionais podem ser divididas como básicas e essenciais, conforme citado por Coutinho, M. (2003, p.49).
As competências organizacionais básicas, segundo a autora, são as capacidades indispensáveis à empresa para administrar com eficácia seu negócio, sendo apenas pré-requisitos para que a empresa se mantenha no mercado, não sendo suficiente para garantir o diferencial competitivo.
Ao contrário das competências básicas, as competências organizacionais essenciais são as que agregam valor e diferencial competitivo à empresa. Vejamos alguns exemplos para ilustrar essas competências:
Competências organizacionais básicas:
- Ter preço compatível com o mercado;
- Ter um bom sistema de atendimento ao cliente;
- Estar bem localizada geograficamente;
- Ter profissionais com formação adequada, e outras.
Competências organizacionais essenciais:
- Ambiente organizacional que estimula a criatividade e a inovação;
- Práticas de reconhecimento e recompensa estimulantes a melhorias constantes dos processos e do desempenho profissional;
- Gestão voltada para a formação e o desenvolvimento de posições (cargos) chave para a empresa, e outras.
Existem outras diferentes classificações de competências profissionais, como as descritas de acordo com Dutra (2004) e Silva (2005):
Competências essenciais: fundamentais para a sobrevivência da organização e centrais em sua estratégia;
Competências distintas: reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos competidores; conferem à organização vantagens competitivas;
- De unidades de negócio: pequeno número de atividades-chave (entre três e seis) esperadas pela organização das unidades de negócio;
- Competência de suporte: atividades que servem de alicerce para outras atividades da organização.
- Por exemplo: a construção e o trabalho eficientes em equipes podem ter grande influência na velocidade e qualidade de muitas atividades dentro da organização;
- Capacidade dinâmica: condição da organização de adaptar continuamente suas competências profissionais às exigências do ambiente.
- Essas categorias são importantes para discutir sua relação com as competências profissionais.
- Com os tipos de competências citados acima não se pode pensar em competências individuais, mas sim ligadas às competências essenciais à organização.
- Competência Individual: Muitos compreendem a competência profissional como a soma dos conhecimentos, habilidade e atitudes (CHA), mas somente isso não assegura que a pessoa tenha competência para sua função, ela precisa estar comprometida com a empresa, com as suas tarefas a serem cumpridas e entregues no prazo necessário.
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