Como Abrir Uma Empresa | Não Abra Sua Empresa Sem Ler Isto!23 min read


Você já deu o primeiro passo: decidiu ser o seu próprio chefe e agora precisa saber como abrir uma empresa.

Neste artigo você encontrará as informações necessárias para realizar o seu projeto de vida.

Começar um negócio de sucesso não é só encontrar um ramo de atuação, um nicho de mercado e o perfil certeiro de cliente.

No processo de abertura da empresa em si, é preciso estar atento em todos os passos e detalhes mais técnicos, como o contrato social, a tributação e a escolha do imóvel.

São questões importantes que, se mal resolvidas, podem atrapalhar os planos do empresário.

As etapas a seguir irão ajudar você a enfrentar esses passos de maneira mais eficiente e segura.

  • Confecção do contrato social

Na abertura do negócio, o empresário deve atentar na confecção do contrato social, em que são relacionados aspectos práticos do funcionamento do negócio, como definição básica da empresa (nome, endereço e atividade), o capital social (valor ou bens investidos), a relação entre os sócios e a divisão dos lucros.

Uma maneira de agilizar o registro do contrato social é procurar o sindicato da categoria da empresa e verificar se possui um posto avançado da junta comercial.

Assim, o procedimento, que geralmente demora cinco dias para ser concluído, pode ficar pronto em 24 horas.

É importante ter certeza dos termos especificados no contrato social, porque mudanças de regras, ou seja, alterações contratuais, implicam refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças.

As modificações, no caso das sociedades limitadas, só podem ser feitas se 75% do capital estiver de acordo.

Erros formais, como grafias incorretas, são facilmente resolvidas com retificações no contrato.

  • Escolha do melhor regime de tributação

Na hora de abrir a empresa, o empreendedor deve estudar os três regimes de tributação existentes – Simples, lucro presumido e lucro real – e decidir qual deles é o mais indicado para o negócio.

No início das atividades, a tendência é usar o lucro presumido ou Simples.

Como não há histórico, é difícil prever qual será a margem de lucro efetiva.

Se o negócio indica prejuízos consideráveis nos primeiros anos, o lucro real é o melhor negócio.

No sistema do Simples, permitido para empresas com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, a cota de pagamento de imposto varia de acordo com a atividade e o porte da empresa e é crescente em relação ao faturamento – quanto mais a empresa fatura, maior é o valor desse tributo.

As alíquotas variam de 4% a 27,9% do faturamento.

  • Escolha do imóvel

Uma das etapas importantes no processo de como abrir uma empresa é a escolha do local que seja adequado para o seu público-alvo.

Se as classes A e B são o foco do negócio, é interessante oferecer espaço para estacionamento.

Se o perfil está nas classes C e D, o empreendedor deve procurar locais mais populares, com fácil acesso a transportes públicos.

Em relação aos contratos de locação, muitos empresários costumam alugar o imóvel comercial por um ano apenas.

Eles devem pensar se é por um ano que querem ter a empresa.

Por isso é interessante procurar fazer o contrato com o prazo máximo, normalmente de cinco anos.

Assim o empreendedor garante o direito de ficar naquele local por pelo menos esse período.

Com esse contrato, o empresário também tem chances de ser beneficiado com a possibilidade de ação renovatória da locação, que permite mais cinco anos de aluguel, desde que o pedido seja feito até seis meses antes do término do contrato.

Outros aspectos que necessitam atenção são negociação de carência para pagamento do aluguel e percentuais de reajuste – itens que podem causar conflito entre inquilino e proprietário.

  • Registros do imóvel e licenças

Antes de assinar um contrato de aluguel, é essencial verificar qual é a condição do Habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento).

Em algumas áreas, não é permitido funcionamento de atividades comerciais.

Além disso, imóveis que têm declaração residencial não devem ser usados para fins comerciais.

Quando a empresa já está legalmente constituída, com contrato social, CNPJ e inscrições, zoneamento e Habite-se regularizados, o empresário consegue o alvará de funcionamento.

A emissão do documento é taxada pelas prefeituras.

É recomendado que a solicitação do alvará seja feita por um engenheiro, que é um profissional qualificado para avaliar zoneamento, Habite-se e condições do imóvel.

Outras licenças também podem ser necessárias e dependem da atividade da empresa.

Uma indústria, por exemplo, precisa de uma licença ambiental, que vai analisar a melhor maneira para cuidar dos resíduos gerados durante a produção.

 

  • Contratação inicial de mão de obra

O plano de negócios, feito antes de a empresa começar a funcionar, deve conter um cálculo cuidadoso do volume de operações do empreendimento e do número de funcionários necessário para manter essa atividade.

O empresário precisa verificar a sazonalidade do negócio que vai iniciar e, a partir disso, quantos funcionários deverá ter e quantas horas deverão trabalhar.

O contrato chamado “a tempo parcial” permite uma jornada de trabalho de até 25 horas semanais, sem hora extra e com registro em carteira de trabalho.

O modelo é adequado, por exemplo, para o segmento de lojas e restaurantes: com demanda de clientes maior nos finais de semana, é necessária a contratação de mão de obra para esses dias específicos.

O empresário remunera esse profissional multiplicando o valor por hora do piso salarial da categoria, pelo número de horas trabalhadas.

Assim, não há ociosidade de funcionários, há considerável redução de custos e a prática está totalmente de acordo com a lei.

  • Cálculo dos custos de abertura da empresa

Além dos custos com infraestrutura e pessoal, é preciso levar em consideração os custos com a abertura da empresa em si.

Os principais gastos para abrir uma empresa são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, além de outras que variam entre estados.

O empresário pode fazer a opção de contratar um profissional apenas para resolver a burocracia, como um despachante ou um consultor, como geralmente fazem os contadores.

Esse tipo de escolha influencia os gastos de abertura do negócio.

Advogados também podem ser contratados para orientação e também para serviços mais técnicos.

  • Pagamento de pró-labore e lucros

Um erro muito comum do empresário, é se esquecer de contabilizar o seu próprio pagamento pelo trabalho que realiza no negócio.

Na hora de montar uma empresa, todas as contas dos gastos mensais são feitas, mas os empresários esquecem que precisam de um salário para passar o mês.

Essa remuneração é chamada de pró-labore e deve fazer parte dos custos.

Os sócios que trabalham diretamente na administração do negócio têm direito a receber essa remuneração tributada, que corresponde a um salário compatível com a função desempenhada.

A melhor regra para definir esse valor é ter como base os salários de mercado.

Desde 2003, a legislação permite que administradores não-sócios também recebam pró-labore.

A distribuição de lucros deve ser feita na mesma proporção do valor investido na empresa.

Outra maneira de pagamento para sócios são os juros sobre capital próprio, referentes ao valor que foi investido, por exemplo, na compra de máquinas e equipamentos.

  • Escolha do contador

Para escolher um profissional sério e capacitado, principalmente que dê orientação ao empresário iniciante, é aconselhável fazer uma pesquisa do registro do profissional no Conselho Regional de Contabilidade.

Em alguns estados, é possível fazer a consulta pela internet.

Também é recomendado visitas ao escritório do profissional e conversas com outros clientes atendidos por ele.

Uma sugestão é procurar profissionais que atendam empresas do mesmo segmento do empreendedor.

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Como Abrir Uma Empresa Elaborando um Plano de Negócio

No Brasil, a taxa de mortalidade das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) é alta ao ser comparada com outros países.

A sobrevivência dos pequenos empreendimentos poderia ser maior, caso os empresários utilizassem um instrumento fundamental para quem planeja abrir a sua empresa: o plano de negócio.

O plano de negócio é uma ferramenta que ajuda os empresários a pensar em alguns fatores.

Estes dados darão base para que o empreendedor possa viabilizar o seu negócio.

Para abrir uma empresa, não basta ter coragem e dinheiro.

O plano evita erros no mercado.

Em suma, o plano de negócio pode ser explicado como um documento que descreve os objetivos da empresa e quais passos devem ser dados para que as metas sejam alcançadas.

A principal vantagem é que o plano permite identificar e restringir os erros no papel, em vez de cometê-los no mercado.

Com o plano de negócio finalizado em mãos, o empresário, além de ter uma ferramenta que irá orientá-lo de maneira segura, poderá utilizá-lo para solicitar empréstimos, conquistar clientes, investidores, firmar parcerias com fornecedores e até mesmo com sócios.

O saber como abrir uma empresa de forma segura e consistente, envolve uma série de detalhes.

O plano de negócio deve conter o máximo de informações possíveis, tornando-se uma ferramenta muito útil, funcionando como um guia.

É aconselhável que o empreendedor procure pesquisar tudo sobre o seu setor.

Estes dados podem ser encontrados em veículos de comunicação, associações, feiras, cursos ou até mesmo com outros empresários do ramo e fornecedores potenciais.

Para montar o plano de negócios, o empreendedor deve pensar em seus clientes, público-alvo, localização, concorrentes, fornecedores, investimento inicial, formação de sociedade, preços, despesas, fluxo do dinheiro, funcionários a serem contratados e demais recursos necessários.

O plano de negócio é composto de oito seções, que serão desenvolvidas e estimadas baseadas em informações pesquisadas anteriormente. São eles:

Sumário Executivo

É a primeira parte que será lida por um eventual investidor.

Deve conter os pontos principais e mais interessantes do plano. Não costuma ter mais de uma página.

Descrição da Empresa

Contém um sumário da empresa, seu modelo de negócio, a natureza, estrutura legal, localização, objetivos, estratégias e missão. De uma a duas páginas.

Produtos e Serviços

Descrição dos produtos e serviços da empresa, suas características, forma de uso e especificações. Máximo de duas páginas.

Estrutura Organizacional

Como a empresa está organizada internamente, número de funcionários, principais posições, perfil do profissional. Máximo de duas páginas.

Plano de Marketing

Aqui será descrito o setor, o mercado, as tendências, a forma de comercialização, distribuição e divulgação dos produtos, preços, concorrentes e vantagens competitivas. De cinco a seis páginas.

Plano Operacional

Descrição do fluxo operacional, cadeia de suprimentos, controle de qualidade, serviços associados, capacidade produtiva, logística e sistemas de gestão. De três a quatro páginas.

Estrutura de Capitalização

Como a empresa está capitalizada. Quem faz parte da sociedade, necessidades de capital de terceiro, forma de remuneração e estratégias de saída. De duas a três páginas.

Plano Financeiro

Como a empresa se comportará ao longo do tempo do ponto de vista financeiro, descrições e cenários, pressupostos críticos, situação histórica, fluxo de caixa, análise do investimento, demonstrativo de resultados, projeções de balanços e outros indicadores. De cinco a seis páginas.

Para quem está iniciando como empreendedor e quer saber como abrir uma empresa, as informações de um plano de negócio devem ser precisas, mas transmitindo uma sensação de otimismo e entusiasmo.

Ao preencher o plano, tenha sempre em mente o objetivo para o qual ele está sendo escrito.

Como abrir uma empresa com pouco dinheiro?

como abrir uma empresa

O questionamento sobre como abrir uma empresa com pouco dinheiro ronda a cabeça de milhões de brasileiros e a resposta nem sempre é imediata.

Em tempos de grana curta, conseguir capital para abrir um negócio próprio não está fácil.

Se você vai aplicar seu próprio dinheiro na abertura de um negócio, sem recorrer a empréstimos bancários, parentes ou investidores de qualquer tipo, é preciso saber muito bem como empregar esse dinheiro para não se arrepender depois.

Por isso, a pergunta, ao invés de como abrir uma empresa com pouco dinheiro, talvez devesse ser como empregar bem o dinheiro na abertura dessa empresa.

Pode parecer apenas um jogo de palavras, mas se você pensar bem, faz muita diferença.

  • Valide sua ideia de negócio

A primeira coisa que você deve fazer é validar sua ideia, para não sair por ai construindo castelos nas nuvens.

Será que a sua ideia é boa mesmo ou apenas uma empolgação?

Para saber isso, é preciso validar sua ideia para saber se vale a pena continuar indo em frente.

Você pode pedir a opinião de amigos e parentes, mas acredite, dificilmente eles vão ser muito sinceros.

A melhor coisa a fazer nesta situação é pedir a opinião de pessoas que não estejam envolvidas emocionalmente na questão, pessoas que podem vir a ser consumidores ou pessoas com alguma experiência no setor.

  • Encontrar um sócio pode ser uma boa alternativa

Se o problema é como montar uma empresa com pouco dinheiro, talvez uma das alternativas seja tornar esse dinheiro um pouco maior conseguindo um sócio para o seu negócio.

Você só deve ter cuidado na hora de escolher o seu sócio.

Começar uma empresa por conta própria é difícil.

E é muito pior quando não se dispõe de muito dinheiro.

Por isso, busque um sócio que ajude você não só do ponto de vista financeiro, como também na inspiração e discussão sobre as oportunidades do negócio.

  • Busque alguém com experiência para lhe ajudar

Buscar opiniões somente com pessoas que vão reafirmas as suas ideias não é uma boa opção, como mencionamos no primeiro item.

As pessoas que realmente vão agregar alguma coisa ao seu projeto são aquelas que lançam desafios.

Se você puder contar com um profissional que tenha experiência na área que você pretende atuar, essa seria a pessoa ideal.

Talvez ele se oponha a algumas das suas ideias, mas é sempre bom ter alguém para estabelecer o contra ponto na discussão.

  • Busque as pessoas certas para o trabalho

O mundo está saindo da época em que o maior ativo de uma empresa era o capital para uma época em que este grande ativo passa a ser as pessoas que esta empresa tem como colaboradores.

Por isso mesmo, seja muito criterioso na hora de escolher as pessoas que irão trabalhar com você.

Uma boa dica é terceirizar o máximo possível para não ter uma folha de pagamentos que seja muito pesada, pois os encargos sociais no Brasil devoram sua verba.

A contratação deve levar em conta unicamente aspectos técnicos, deixando de lado questões como amizade e laços de família.

Uma das frases mais conhecidas de Steve Jobs é “Em nosso negócio, uma pessoa não consegue fazer muita coisa isoladamente. Você tem de criar um time a seu redor”.

Portanto, cerque-se de pessoas realmente boas naquilo que fazem.

  • Tenha os clientes como seu principal foco

O caminho certo para o sucesso no mundo dos negócios hoje em dia é colocar o cliente em lugar de destaque em sua estratégia empresarial.

Se você quer saber como abrir uma empresa com pouco dinheiro e ter sucesso com ela, tenha sempre em mente que os seus clientes são seu maior patrimônio.

Os clientes são a base de negócios promissores.

Reserve uma boa parte do tempo envolvido em planejamento do negócio para conhecer detalhes sobre o seu público-alvo.

Atualmente temos diversas ferramentas online gratuitas que podem ajudar você neste desafio.

Entendendo o que os seus cliente realmente querem, você terá todas as pistas para um negócio de sucesso.

  • Crie um produto ou serviço que supere as expectativas

Um negócio de sucesso tem como base um produto inovador que supere as expectativas dos seus consumidores.

Não adianta de nada você montar um negócio que não empolgue.

O mercado atualmente é muito competitivo e por isso mesmo, você precisa surpreender seu público.

Desenvolva um produto ou serviço que tenha uma proposta inovadora.

Faça uma releitura do que já existe no mercado, identificando pontos fracos das opções já existentes e agregue um diferencial que vá colocar seu produto ou serviço em uma outra dimensão.

Abrir uma empresa com pouco dinheiro não significa ter um produto ou serviço medíocre.

  • Uma atenção especial ao marketing

De nada adiantará você ter um ótimo produto e um preço super competitivo se as pessoas não sabem que ele existe, por isso, pense no marketing logo no início do negócio.

Um dos erros mais comuns para quem está abrindo uma empresa com pouco dinheiro é deixar isso para depois e verificar lá na frente que está sem recursos.

Uma boa dica é usar os meios digitais, que embora não sejam “de graça” como muita gente ainda acha, tem um custo bem menor do que a mídia tradicional.

Com as ferramentas certas e uma estratégia bem montada, é muito mais interessante divulgar uma empresa na internet do que através dos métodos tradicionais.

  • Reinvista o resultado inicial no negócio

Se você tem pouco dinheiro para montar a sua empresa e quer que ela tenha um crescimento sistemático, a melhor dica é reinvestir seus lucros no negócio.

Um dos grandes erros dos novos empresários é buscar a lucratividade cedo demais e com isso comprometer a saúde financeira da empresa.

Em um país onde tradicionalmente as taxas de juros são estratosféricas, descapitalizar sua empresa logo no início é um verdadeiro suicídio empresarial.


Qual o Formato Ideal Para Seu Negócio?

como abrir uma empresa

A legislação civil empresarial brasileira andou se atualizando nos últimos tempos e possibilitou mais opções para a formalização de negócios e incentivos para os empreendedores.

Para você que busca saber como abrir uma empresa, é uma excelente notícia, pois isso tem ajudado aos gestores que pretendem lançar novas ideias no mercado.

Mas, é preciso ficar atento, pois existem vantagens e regras bem diferentes para cada tipo de pessoa jurídica, e só é possível aproveitá-las a partir de uma adequada compreensão dessas características e da ideia por detrás de cada espécie empresarial.

Em razão disso, este artigo pretende facilitar o entendimento sobre cada uma dessas siglas e contribuir para a decisão de qual delas é a mais interessante para seu negócio!

MEI – Esta é a sigla para o Microempreendedor Individual.

Trata-se de uma empresa individual, voltada para a formalização das pessoas que trabalham por conta própria.

O tipo foi criado pela Lei Complementar nº 123/2006, devendo ter faturamento anual de até R$60 mil, podendo se ajustar ao Simples Nacional.

O MEI não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular – em contrapartida, pode ter um empregado que receba salário-mínimo ou o piso da categoria.

A abertura da empresa e o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) são efetuados rapidamente — tudo pela internet.

Há diversas vantagens tributárias, com pagamentos mensais fixos e baixos, além de acesso a específicos benefícios previdenciários.

ME é a sigla para Microempresa.

Empreendimentos que visam o lucro e que apresentam um faturamento anual de até R$360 mil.

Sua formalização deve ser feita na Junta Comercial e o titular seleciona o enquadramento tributário pelo Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.

A legislação brasileira assinala como requisito ao enquadramento como ME (e também como EPP) simplesmente o faturamento da empresa.

Nesse sentido, apesar de, em geral, ter menos funcionários do que uma corporação de grande porte, não é a quantidade de empregados ou o capital social, por exemplo, que vai ditar se o tipo empresarial é ME ou EPP.

Para a empresa se enquadrar no Simples Nacional é necessário ser um empresa ME ou EPP.

EPP – São as Empresas de Pequeno Porte.

As empresas que tenham faturamento anual no limite de R$3,6 milhões podem ser registradas como Empresas de Pequeno Porte.

A formalização e o enquadramento tributário seguem as mesmas indicações da Microempresa.

Sua legislação é a Lei Complementar nº 139/2011, a mesma do ME.

Cada uma destas siglas conferem a sua empresa um tratamento perante o fisco e a legislação.

Para se ter um exemplo as empresas ME e EPP são dispensadas da contratação de Jovem Aprendiz e podem ser beneficiadas em licitações públicas.

Portanto, na hora de procurar informações sobre como abrir uma empresa, realizar o melhor enquadramento é garantia de melhor aplicação para o seu investimento.

EI – O Empresário Individual.

Abreviado frequentemente como EI, se diferencia pelo fato de que o faturamento anual que define sua forma de tributação é mais abrangente e lhe decreta outras responsabilidades acessórias.

Esse é um Tipo Societário em que a pessoa física que se coloca como titular da empresa e responde de forma ilimitada pelos débitos do negócio, de maneira que os patrimônios de empresa e empresário se misturam.

O EI ainda poderá ser como ME ou EPP.

EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.

Também é um tipo Societário, mas ao contrário do Empresário Individual, a Eireli responde somente sobre o valor do capital social da Empresa, ou seja, de forma limitada o que confere uma autonomia patrimonial da Pessoa Física e da Pessoa Jurídica.

Embora tenha algumas vantagens se comparado ao EI, o principal entrave é ser necessário um capital social mínimo de 100 vezes o salário mínimo vigente.

É possível o EIRELI se enquadrar como ME e EPP e solicitar o enquadramento no Simples Nacional.

Mas atenção! Por ser vantajoso para o empresário, abrir uma empresa individual com a responsabilidade limitada, muitos estão fazendo sem a integralização de todo o Capital necessário.

Assim, descumprindo esta regra, o empresário no caso de débitos, poderá ter descaracterizado o tipo Societário e assim responder com seus bens pessoais.

O ideal é conversar com o seu contador para definir todos os enquadramentos possíveis da empresa.

Ele poderá orientar sobre os caminhos mais vantajosos para o seu negócio.

Como Medir o Desempenho do Colaborador

Uma das tarefas mais difíceis do gestor é manter a equipe trabalhando unida e comprometida com as metas e sucesso da empresa. Lidar com pessoas não fácil, cada colaborador possui suas características e personalidade.

Então como encontrar uma maneira de obter o respeito de todos e manter a equipe motivada e produtive? É simples: Justiça!

Algo que ninguém tolera é a injustiça, e muitos colaboradores se veem injustiçados. Você já deve ter se deparado com burburinhos como estes:

  • “Trabalho muito e não tenho reconhecimento”
  • “Fulano chega sempre atrasado e ninguém fala nada”
  • “Fulano passa o dia no Facebook e eu aqui me matando”

Estes são só alguns exemplos do que uma má administração de equipe pode ocasionar. A mente do ser humano funciona assim: “Se ele ganha o mesmo que eu e não faz nada, porque eu devo fazer?”

Quando seus melhores talentos começarem a pensar dessa maneira, sua produtividade descerá ladeira a baixo! Você não pode deixar que as coisas cheguem a esse ponto.

Você deve manter sua equipe em um nível sadio de competição, sempre puxando para cima. Sua equipe deve formar exemplos, um colaborador deve ver o esforço do outro e pensar “Fulano tem dado duro e foi reconhecido, vou me esforçar para produzir tanto ou mais do que ele!”

E a única maneira de você jogar limpo e transparente com sua equipe é ter dados concretos para apresentar. A Avaliação de Desempenho não é um plus que grandes empresas devem ter. É uma realidade que TODAS as empresas deveriam se preocupar.

O capital humano é o maior ativo de qualquer empresa. Pense comigo:

  • Você tem CERTEZA de qual funcionário é seu melhor talento?
  • Você tem CERTEZA de qual colaborador é o mais produtivo?
  • Quantos colaboradores da sua equipe chegaram atrasado nos 2 últimos meses?
  • Quantos colaboradores da sua equipe faltaram e apresentaram atestado nos últimos 6 meses?

Se você é um gestor de equipe, você deveria ter todos estes dados a poucos cliques de alcance. Deveria possuir um sistema atualizado com tudo o que acontece na sua equipe, e assim ter total controle sobre ela.

Como recompensar o melhor colaborador e evitar perdê-lo para um concorrente por falta de reconhecimento? Como planejar ações de melhoria e desenvolvimento para seus colaboradores que podem render mais?

Como saber quais competências cada colaborador tem de melhor, e desenvolver e a primorar as que possui deficiência?

A resposta para todas as perguntas é: Avaliação de Desempenho.

Com a Avaliação de Desempenho você resolve todas estas situações:

Um colaborador foi demitido e acionou sua empresa na justiça: Com a Avaliação de Desempenho, você terá dados concretos e atualizados (desde a entrada do funcionário na empresa até sua saída) e poderá justificar o porque da demissão.

Terá anotações de cada atraso, de cada conduta equivocada ou falta de preparo para exercer a função requerida, tendo assim uma base sólida para se defender.

Evitar que “Uma maçã podre estrague o cesto de frutas”: Um colaborador revoltado causa grandes danos a uma equipe. Fora o próprio desempenho ruim, pode instigar seus colegas a também fazerem corpo mole ou sabotar a empresa por algum motivo.

Com a avaliação de desempenho, você terá subsídios para refutar qualquer argumento que este colaborador tenha para infectar a equipe. Mostre ao resto da equipe que as reclamações dele não tem fundamento, baseado em dados concretos que ele não poderá negar.

Evitar Gastos Desnecessários Com Treinamentos Equivocados: É muito comum nas empresas, equipes inteiras receberem treinamentos. Mas, isso é correto? Não seria bem mais assertivo que cada colaborador recebesse o treinamento que mais precisa para se qualificar, ou para exercer melhor a sua função?

Com a Avaliação de Desempenho, você consegue filtrar cada competência em que seu colaborador é melhor e pior, e assim estabelecer o Plano de Desenvolvimento Individual para que ele se qualifique da melhor maneira possível.

Clique no link abaixo e conheça a ferramenta que irá transformar os resultados dos seus colaboradores.

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