Quando se fala em estratégias de gestão de pessoas, um dos temas mais discutidos atualmente é a satisfação dos colaboradores. Ela está no topo da lista de objetivos a serem alcançados para obter os melhores resultados da força de trabalho
dentro de uma empresa.
O engajamento de todos os profissionais, apesar de às vezes se mostrar uma grande dificuldade, não é impossível e é essencial entender que ele pode e deve ser um dos principais diferenciais competitivos de uma organização.
Muitos pensam que apenas alguns cargos precisam de engajamento, mas esse pensamento é equivocado, já que todos os níveis hierárquicos, inclusive os de chefia, precisam estar envolvidos com os propósitos da empresa. É isso que levará toda a equipe a um processo contínuo de comprometimento, de tornar-se parte da empresa e das suas responsabilidades.
Inúmeras empresas fecham todos os anos e um dos principais motivos de isso ocorrer gira em torno de problemas de engajamento e satisfação dos colaboradores, que precisam ser corrigidos urgentemente.
Neste texto, buscamos desvendar os fatores que estão ligados à satisfação dos colaboradores, com o objetivo de ajudar a fornecer um gerenciamento de alto nível para aumentar o envolvimento e moral dos trabalhadores.
Confira a seguir, 14 estatísticas que estão ligadas à falta de satisfação dos colaboradores:
1. Não há paixão pelo trabalho
88% dos colaboradores não tem paixão pelo seu trabalho.
Encarando os fatos, há muitos colaboradores que absolutamente amam o que fazem e há aqueles que estão lá apenas para receber o pagamento. A paixão pelo trabalho é um fator extremamente importante na contratação.
Contudo, para quase 90% da força de trabalho admitir abertamente que não se têm paixão pela sua carreira ou tipo de trabalho que estão envolvidos acaba sendo bastante difícil.
Sendo assim, as empresas precisam ter uma melhor compreensão do que impulsiona seus colaboradores e faz com que eles passem a amar o que fazem.
Há inúmeras pesquisas por trás do envolvimento e paixão dos colaboradores.
Todas elas apontam que, para que o engajamento ocorra de forma eficaz, os líderes precisam fazer um trabalho que vise a melhor compreensão de como é possível criar melhores locais de trabalho.
2. Os gestores também não são engajados
Apenas 20% dos gestores sênior são apaixonados por seu trabalho.
Ter um líder que não é apaixonado por aquilo que faz pode, definitivamente, levar a maus resultados, em termos de satisfação dos colaboradores.
A última coisa que um gestor quer é ser considerado um “chefe horrível”, aquele que ninguém gosta de trabalhar.
Para evitar isso, a alta administração tem que mergulhar profundamente em análises de Recursos Humanos e ponderar quais as necessidades dos gestores, juntamente com os colaboradores.
Depois de criar essa sinergia entre a gerência e os colaboradores, o trabalho se torna mais divertido e integrado.
3. A falta de Satisfação dos Colaboradores custa bilhões
A falta de satisfação dos colaboradores custa cerca de US $ 500 bilhões por ano.
Sempre falamos muito sobre o satisfação dos colaboradores e a importância desse fator sobre os lucros das empresas, e a estatística que citamos acima comprova a importância do engajamento.
Os colaboradores que não recebem o reconhecimento e o respeito que merecem de seus gestores acabam se desvinculando do trabalho e não dando seu potencial máximo.
4. As distrações no ambiente de trabalho
57% das interrupções no trabalho provêm de ferramentas de mídia social e aplicativos para smartphones.
As redes sociais, de forma alguma, são uma coisa ruim, já que fizeram muito pela sociedade e, até nos arriscamos a dizer, que deveriam ser permitidas em todos os locais de trabalho.
Contanto que não tirem muito tempo do trabalho, as redes sociais podem ser usadas para aprender coisas novas. No entanto, devem ser usadas com moderação para não atrapalhar o bom andamento do trabalho.
Com as redes sociais é possível saber o que está acontecendo no mundo e ter notícias e informações atualizadas e de diversas fontes.
Assim, é vital encontrar um bom equilíbrio entre o tempo de lazer e o tempo de trabalho.
5. Funcionários públicos são constantemente desmotivados
Funcionários que trabalham no governo apresentaram a menor taxa de engajamento.
Esta é uma constatação chocante, que esperamos que não ofenda ninguém que faça parte de um órgão público. Dados de estudos recentes revelaram que os funcionários que trabalham para o governo, frequentemente, não estão verdadeiramente envolvidos.
Assim, recomendaríamos que os gestores do governo tenham estratégias de gestão para fazer com que seus funcionários fiquem mais satisfeitos e felizes, pois isso fará com que o trabalho seja feito da melhor forma.
6. Onde está a liderança?
86% das empresas e líderes de RH acreditam que não possuem liderança adequada.
Esta estatística prova que a falta de transparência é um problema bastante comum em empresas de todo o mundo.
O Recursos Humanos, geralmente, está na linha de frente no que diz respeito à contratação. Por isso, quando este setor sente que a liderança da empresa é falha, o trabalho acaba não fluindo corretamente.
A chave da questão é: se você tem bons líderes, os colaboradores se sentem empoderados e motivados para fornecer melhores resultados para este gestor, o que beneficia diretamente a organização.
7. O problema do índice turnover
79% das empresas acreditam que possuem um problema significativo, no que diz respeito a retenção e satisfação dos colaboradores.
Como mencionamos anteriormente, muitos profissionais não são apaixonadas pelo que fazem e, por isso, são considerados trabalhadores desengajados.
Este é um grande problema, no que diz respeito ao engajamento e retenção dos colaboradores, já que sabemos que a elevação do índice turnover ocasiona diversos custos à empresa, além de impactar a moral da equipe.
Dessa forma, os colaboradores naturalmente se sentem mais estressados e desmotivados, o que faz com que cresça o desejo iminente de deixar o trabalho na primeira oportunidade que apareça.
8. A importância de uma boa contratação
75% das empresas estão lutando para atrair e recrutar os melhores profissionais, de acordo com suas necessidades.
É difícil contratar e reter talentos, especialmente se a empresa não está empenhada em melhorar sua cultura organizacional.
As grandes empresas realmente buscam sempre os melhores talentos. Mas, correm o risco de que esse profissional brilhante, ao ser contratado, não se ajuste bem à cultura e práticas de trabalho da organização.
Assim, uma contratação ruim (especialmente em uma empresa menor) pode acabar sendo devastador para a moral dos colaboradores.
Então, comece a fazer o seu melhor para promover seus valores fundamentais dentro do seu site e durante todo o seu processo de contratação, para que qualquer nova contratação (ou até mesmo pessoas que estejam em busca de informações) tenham uma noção clara das missão. visão e valores do negócio.
9. É preciso ser transparente sobre a cultura organizacional
Apenas 17% dos colaboradores sentem que trabalham em uma empresa com uma marca atraente e envolvente.
É extremamente importante ter uma boa marca e história em torno de sua empresa. Nesta perspectiva, os colaboradores desejam sentir que trabalham e fazem parte de um propósito maior.
Então, compartilhe a história de seu negócio e o crescimento dele ao longo dos anos. Deixe todos os novos contratados saberem que sua empresa é um ótimo lugar para se trabalhar.
10. A Avaliação de Desempenho é importante?
Apenas 6% acreditam que o processo atual de Avaliação de Desempenho vale a pena.
A Avaliação de Desempenho é um processo que precisa ser eficaz na empresa, pois é uma oportunidade de se considerar os pontos fortes e fracos dos colaboradores e, a partir daí, estipular metas e objetivos em curto e longo prazo.
Assim, além de ser capaz de reconhecer as habilidades e competências que os colaboradores são bem sucedidos, bem como suas fraquezas, o gestor irá se sentir mais seguro para delegar tarefas de uma forma suficientemente boa para que todos estejam, realmente satisfeitos e trabalhem tendo em vista o desenvolvimento profissional e, consequentemente, o aumento de produtividade.
11. O excesso de trabalho é um grande problema
Atualmente, 2/3 dos colaboradores sentem-se “oprimidos” em seus trabalhos.
É comum ouvir pessoas dizerem que se sentem sobrecarregadas e mal remuneradas.
Aos colaboradores são dadas tantas tarefas para fazer regularmente que os níveis de estresse elevados estão se tornando comuns e praticamente uma norma em todas as repartições.
Podemos dizer, que a culpa é das duas partes, já que a gestão, muitas vezes, não sabe lidar com uma redistribuição de tarefas e funções, para que ninguém fique sobrecarregado.
Já o colaborador, muitas vezes, não fala o que está sentindo, seja por timidez ou por temer perder o emprego.
Se há uma centena de coisas para fazer, é preciso priorizar aquilo que tem mais urgência e informar seu superior acerca das dificuldades de se cumprir várias tarefas.
12. Carga horária de 40 horas semanais está chegando ao fim?
50% dos adultos trabalham mais de 40 horas por semana.
Trabalhar 40 horas por semana pode não ser tão produtivo e gestores de todo o mundo estão passando a perceber isso
Nesta perspectiva, algumas empresas estão aderindo a ter 4 dias úteis de trabalho, ao invés de 5.
Trabalhar 40 horas, ou seja, 8 horas por dia, acaba não sendo bom para se manter o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Além de não ser favorável à criatividade e felicidade dos colaboradores.
O ideal seria que os gestores se certificarem de que seus profissionais dormem e descansam o suficiente, pois assim eles terão uma maior energia para trabalhar.
13. Atente para a qualidade do trabalho e não para a carga horária
80% gostaria de ter uma carga horária menor.
Mesmo aqueles que absolutamente amam o que fazem, certamente, gostariam de poder trabalhar menos horas por dia. Contudo, a maioria dos profissionais realmente se sente sobrecarregada.
Como mencionamos anteriormente, muitas empresas estão espremendo a produtividade e a felicidade de seus colaboradores, ao fazerem eles trabalharem uma carga horária massacrante.
Lembre-se de uma coisa: trabalhar mais horas não faz o trabalhador ser mais produtivo.
14. Todos querem ser felizes
36% dos empregados dariam acima de $ 3.000 ou um ano no salário para serem mais felizes trabalho.
Lembre-se do velho ditado que diz que dinheiro não compra a felicidade. Para comprovar esta premissa, muitos profissionais estão dispostos a desistir de uma quantia de dinheiro se os fizessem ser mais felizes no trabalho, pois, no fim das contas, é a felicidade que realmente importa.
Você poderia ter todo o dinheiro do mundo, mas se está infeliz e estressado, isso tudo valerá a pena?
É comum os gestores acharem que o dinheiro resolve tudo e, seguindo essa ideia, dão aumentos aos trabalhadores.
Contudo, essa medida não atinge a raiz do problema. É preciso conversar com os colaboradores regularmente para se certificar de que eles tem o que precisam para fazer o seu melhor trabalho.
Se pudermos melhorar essas 14 coisas, seremos capazes de criar locais de trabalho mais felizes, saudáveis e mais produtivos em todo o mundo.
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Não pense que a avaliação de desempenho definirá um caminho a ser percorrido em um curto espaço de tempo e que depois disso todo o trabalho estará feito e tudo será resolvido.
Tornar os colaboradores mais comprometidos é uma tarefa diária e contínua e a área de RH precisa sempre estar atenta a isso.
Pequenas ações do dia a dia já podem fazer uma grande diferença, principalmente quando tem o objetivo de mostrar ao colaborador que ele é parte essencial do sucesso da empresa e que ela fará tudo para que ele também tenha sucesso em sua vida.
Vimos que são muitos os problemas que podem surgir caso não seja feito um investimento na satisfação dos colaboradores, e a maneira mais correta é fazendo uma pesquisa de clima para saber exatamente como está a satisfação dos seus colaboradores.
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