5 Dicas para evitar que o feedback 360° seja um fracasso3 min read


Não há nenhum programa de feedback que seja  tão abrangente quanto o programa de feedback 360 graus. Quando é realizado corretamente este processo é bastante útil para as empresas e para os colaboradores.

Entretanto, quando não é realizado de forma adequada, o resultado final acaba causando divergências e problemas no ambiente de trabalho.

Pensando nisso, preparamos uma lista com 5 dicas  para que você evite que o feedback 360º  seja um fracasso.

Se você está realizando um programa de feedback  360° na sua organização ou pensa em realizar, então é muito importante que considere todos os pontos indicados abaixo. Confira:

1. Deve haver a escolha correta dos participantes do processo

Este é um dos maiores problemas quando se trata de feedback 360°. Todo o propósito deste tipo de programa é conceder ao empregado um feedback abrangente que facilite a interação com seus pares, superiores e clientes.

Portanto, as pessoas ideais para dar ao empregado um feedback 360° são seus pares, gerentes e os clientes com quem ele interage.

Desse modo, é desnecessário participar deste feedback pessoas como o altos executivos, que não tem contato com o empregado, e os profissionais de um setor divergente, pois eles não terão nada de valor para adicionar ao programa.

  1. O programa deve ser levado a sério

Um programa de feedback está fadado a falhar quando todos os envolvidos não o levam a sério. As razões para que os envolvidos não enxerguem o processo com seriedade podem envolver diversos fatores: os colaboradores não acreditam na eficácia do programa e, o que é muito alarmante, possuem pouca ou nenhuma informação sobre o que irá ocorrer (iremos falar sobre isso a seguir).

  1. Os colaboradores devem dispor de informações completas sobre o processo

Quando os colaboradores não estão bem informados sobre um programa de feedback de 360 graus, como você pode esperar que eles se engajem no processo?

A ignorância sobre o feedback 360° pode realmente estragar o propósito do programa e fazê-lo falhar espetacularmente.

Por isso, deve ser bem explicado aos colaboradores as razões pelas quais o programa é aplicado e, após a conclusão, o modo que as informações coletadas irão contribuir para o desenvolvimento de suas carreiras e para melhorias no ambiente de trabalho.

A expressão “programa de feedback  360°” soa imponente. E se os colaboradores não souberem a razão por trás disso, eles certamente irão ficar nervosos e tensos com o processo, o que não é nada bom.

  1. Deve-se acabar com o mito de ligar o feedback 360° com aumento de salários

Os colaboradores podem erroneamente ligar o feedback 360° ao aumento de salários ou fornecimento de gratificações.

Quando, na verdade, o processo é uma forma de obter um feedback abrangente sobre os colaboradores, e, a partir daí, ajudá-los a desenvolver-se profissionalmente e a traçar metas e objetivos a serem cumpridos.

Este feedback também é importante para que se identifique possíveis problemas que podem ser solucionados antes que se tornem maiores.

  1. As perguntas não devem ser vagas ou inapropriadas

Este é um problema muito sério. Mesmo se você fizer tudo certo, mas errar nesta parte crucial das perguntas e informações a serem coletadas, todo o programa irá falhar.

As perguntas devem ser pensadas de acordo com a rotina de trabalho.

Outro ponto importante é que o gestor deve reforçar a importância da imparcialidade no processo, que deve ser encarado não como uma competição, mas como uma forma de beneficiar o trabalho em equipe.

 

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